Os 10 melhores filmes de poker para entrar no clima da mesa

Já aconteceu com alguém de querer ver “um filme de poker” e ficar na dúvida?

Tipo: dá vontade de ver blefe, leitura de comportamento, ficha voando e aquela tensão de mesa final… mas sem cair em filme que só usa poker como cenário por 2 minutos.

A lista abaixo junta títulos que aparecem com frequência em listas de “melhores filmes de poker” e que pegam bem diferentes vibes do jogo: underground, cassino, torneio, trapaça, bankroll e até a parte mais humana do tilt.

Rounders (1998)

Se existe “porta de entrada” do poker moderno no cinema, é esse aqui. A história mergulha no submundo do Texas Hold’em de altas apostas e no choque entre jogar bem e jogar por impulso.

O ponto forte é o clima: mesa escura, gente que vive de bankroll, conversa de “range” (mesmo antes da palavra virar moda) e aquela sensação de que uma mão muda tudo.

  • Vibe principal: underground + pressão real de dívida
  • Por que funciona: mostra poker como decisão, não como “magia”
  • O que fica: disciplina bate sorte no longo prazo

Molly’s Game (2017)

Aqui o poker aparece do jeito mais curioso possível: não é sobre virar campeão… é sobre organizar o jogo onde todo mundo quer entrar.

A trama vem de uma história real de partidas caríssimas e exclusivas, com gente rica, famosa e perigosamente entediada — e isso muda o tom do filme.

  • Vibe principal: high stakes + bastidores + ego
  • Melhor parte: a psicologia das pessoas quando dinheiro não é problema
  • O que fica: o jogo acontece na mesa… e fora dela também

The Cincinnati Kid (1965)

Esse é o clássico dos clássicos do poker no cinema. O foco é a escalada do “Kid”, um jogador jovem querendo provar que é o melhor, até encarar o “The Man” num duelo que carrega a tensão do five-card stud.

É filme com cara de lenda: honra, reputação, paciência e aquela sensação de que o respeito se ganha mão por mão, não na conversa.

Pra quem curte história do jogo (e não só Hold’em), esse é obrigatório.

Casino Royale (2006)

Não é um filme “sobre poker” do começo ao fim, mas é impossível ignorar: a sequência do torneio de Texas Hold’em virou referência pop de mesa final, all-in e leitura de adversário.

O charme aqui é o espetáculo: cassino, tensão, apostas absurdas, todo mundo se medindo no olhar.

Vale assistir com a cabeça certa: é cinema primeiro, poker depois. Mesmo assim, dá um gás bom pra quem gosta da parte dramática do jogo.

Maverick (1994)

Quando a pessoa quer poker com leveza, humor e cara de aventura, Maverick entrega.

A história gira em torno do protagonista correndo atrás de grana pra entrar num torneio, com trapaças, reviravoltas e situações que parecem “mão maluca de home game”, só que em versão faroeste.

É aquele filme pra ver sem tensão, só pra curtir o clima de carta, blefe e esperteza.

High Roller: The Stu Ungar Story (2003)

Aqui o poker entra pelo lado mais intenso: talento absurdo e autodestruição andando juntos.

É uma cinebiografia focada no Stu Ungar, figura lendária do poker (e também do gin), com uma pegada bem “vida real”: vitória, queda, vício, pressão e consequências.

Esse é o tipo de filme que lembra uma verdade simples: habilidade na mesa não resolve tudo fora dela.

Mississippi Grind (2015)

Esse é menos “filme de torneio” e mais “filme de estrada do jogador”. Ele acompanha dois caras tentando virar a maré, caçando jogo, apostando em tudo e vivendo aquela mistura de esperança com teimosia que todo gambler reconhece.

A graça é que ele não romantiza tanto. O clima é humano: pequenas vitórias, decisões ruins, e a vontade de acreditar que “agora vai”.

California Split (1974)

Quem quer um retrato mais cru do vício e do cotidiano do jogo encontra aqui um dos mais lembrados.

É sobre amizade, apostas e o ritmo repetitivo de quem vive rodando mesas e oportunidades. O poker aparece como parte do pacote, junto de outras apostas, com uma sensação bem “vida acontecendo” (não “roteiro arrumadinho”).

É um filme que conversa bem com quem já viu como o jogo pode virar rotina.

Shade (2003)

Shade é pra quem curte a parte “golpe dentro do golpe”: blefe, trapaça, jogo subterrâneo e gente tentando passar gente pra trás.

O poker aqui é mundo, não só esporte: clubes escondidos, jogo manipulado, personagens que vivem de enganar… e a tensão de que sempre tem alguém mais esperto na sala.

É o tipo de filme que faz a pessoa assistir pensando: “ok… quem é o verdadeiro alvo aqui?”

Lucky You (2007)

Bem-vindo ao jogo é um filme que mistura poker e drama pessoal, com Las Vegas e o sonho do grande torneio como pano de fundo.

A história acompanha um jogador talentoso tentando se ajustar emocionalmente enquanto corre atrás do Main Event, com o peso de relacionamento e família batendo junto.

Nem todo mundo gosta do tom mais “romance + poker”, mas ele tem uma coisa boa: mostra o lado mental do jogo, aquele que não aparece no gráfico de EV.

Maratone e decida por si mesmo

Se a ideia é maratonar, uma estratégia simples funciona bem: começar por Rounders e Molly’s Game (poker mais “moderno”), passar pelos clássicos (Cincinnati Kid e California Split) e fechar com os sabores diferentes (golpe, faroeste, biografia e Vegas).

Se deu vontade de conhecer mais sobre o mundo do poker a GGPoker é o lugar para aprender mais..

Vania Luze

Sou uma contadora de histórias incansável, que transforma palavras em pontes para o conhecimento e a inspiração.Adoro descobrir novos horizontes editoriais e dar vida a ideias que conectem pessoas.